Ao longo desses dois anos de atividades, centenas de pessoas visitaram as três exposições que já passaram pelo espaço. Em 2022, a Casa contou, logo em sua reinauguração, com o trabalho “Tramas de Belo Monte”. Com a curadoria de Danilo Patrício e Osvaldo Costa, a exposição reuniu artistas como Luci Sacoleira, Renata Santiago, Simone Barreto e Tibico Brasil, apresentando repertórios estéticos ligados ao episódio Canudos, a partir da Guerra, em diálogo com temas e questões do Brasil que permanecem atuais.

Depois, em 2023, foi a vez de “Bestiário Nordestino” colorir o espaço com uma proposta de lançar um olhar sobre o universo fantástico de artistas nordestinos que compõem o acervo do Bestiário Nordestino, bem como uma “costura” desse imaginário com Antônio Conselheiro na visão de dois Mestres: Descartes Gadelha e Abraão Batista. O trabalho contou com a curadoria de Rafael Limaverde e Marquinhos Abu.

Em 2024, o equipamento abriu espaço, em curta temporada, para “Quando o passado for presente, lembra-se de mim no futuro”, do artista visual Rafael Vilarouca, em um trabalho fotográfico que rememora a trajetória de vida de seu avô.

Essa mesma casa – que foi morada de Conselheiro -, fez o destino que também fosse do letrista, arquiteto e urbanista Fausto Nilo, que neste ano recebeu a exposição “Fausto Nilo: o tempo e o lugar” em comemoração aos seus 80 anos. Com curadoria de Jéssica Marques, a mostra traz a trajetória do homenageado sob a luz da memória afetiva.